Brasileira cai em vulcão na Indonésia: resgate de turista em Mount Rinjani
Brasileira cai dentro de vulcão ativo na Indonésia e segue presa por dias
Uma brasileira de 26 anos, identificada como Juliana Marins — publicitária de Niterói — permanece presa dentro do vulcão ativo Mount Rinjani, na ilha de Lombok (Indonésia), após cair em uma trilha íngreme no último sábado (21/06/2025).
Como ocorreu o acidente?
Juliana estava fazendo uma trilha com um pequeno grupo e um guia local. Ela pediu uma pausa por cansaço e foi deixada para trás. Pouco depois, escorregou em um terreno instável e despencou cerca de 500 m por um penhasco até ficar presa em uma saliência de rocha dentro da cratera do vulcão.
Local difícil e clima adverso
O terreno acidentado, encoberto por neblina densa e solo solto, dificultou o resgate. Helicópteros e equipes de solo tiveram de recuar após diversas tentativas. A presença de pendências e goteiras ajudou a localizar Juliana, mas a remoção completa ainda não foi possível.
Como está a operação de resgate?
- Drones conseguiram localizar Juliana presa em uma saliência aproximadamente 500 m abaixo da trilha principal — e confirmaram que ela ainda se move e chegou a receber água e alimentos.
- Resgates a pé enfrentam solos instáveis, penhascos e risco de deslizamento. As condições climáticas pioram ao final do dia, obrigando as equipes a interromperem descidas perigosas.
- Dois guias experientes da região foram mobilizados pela família para auxiliar. A Embaixada do Brasil em Jacarta monitora os esforços e oferece apoio logístico.
Exemplo da esperança humana
Drone footage revelou que Juliana se mexia, apesar de aparentar imobilidade a certa distância. Em várias ocasiões, equipes ouvem gritos de socorro, o que reforça a necessidade de uma operação coordenada e cautelosa para garantir a integridade física dela.
Notícia atualizada
Quem é Juliana Marins?
Juliana, de 26 anos, é publicitária nascida no Rio de Janeiro. Ela viajava sozinha pela Ásia desde fevereiro, compartilhando experiências em países como Vietnã, Tailândia e Indonésia via Instagram. Estudante de dança e amante da natureza, ela registrava suas aventuras em trilhas e cachoeiras.
Que desafios ainda impedem o resgate?
- Comunicação: A posição precária torna a instalação de cabos de resgate quase impossível;
- Tempo limitado: Resgatistas podem operar com segurança apenas durante janelas curtas de clima estável;
- Equipamento: Já há recursos humanos e mecânicos, mas a geologia instável e o risco de avalanches de rocha determinam a velocidade da operação.
Apesar das condições adversas, há relatos de que teve acesso a água e comida graças ao apoio inicial.
Importância da regulamentação de turismo em áreas de risco
A tragédia de Juliana destaca a importância de trilhas responsáveis e regulamentadas:
- Guias precisam permanecer próximos ao grupo e possuir treinamento em socorro de emergência;
- Empresas devem exigir seguro de acidentes e fornecimento de equipamentos para escalada;
- Trilhas em cenários perigosos exigem normas claras para minimizar riscos ao turista e evitar abandono em locais remotos.
Relevância para operadores turísticos brasileiros
Agências de turismo que oferecem roteiros internacionais devem contratar guias locais capacitados e manter canais de comunicação 24h com turistas, garantindo atenção imediata em emergências.
Conclusão: atenção à segurança acima da aventura
A situação de Juliana é um alerta importante para viajantes: aventura não pode negligenciar preparo técnico e responsabilidade. A união entre equipe local, família e embaixadas é fundamental para enfrentar crises.
Restamos esperançosos por um desfecho positivo. Se você oferece roteiros com potencial de risco, vale consultar um advogado para garantir contratos, seguros e cuidados legais em casos de emergência.
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