Brasileira encontrada morta no vulcão Rinjani, na Indonésia
Brasileira morre no vulcão Rinjani após quatro dias presa na encosta
Juliana Marins, de 24 anos, natural de Niterói, foi encontrada sem vida nesta terça-feira (24/06/2025) por equipes de resgate no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. A confirmação, feita pela família nas redes sociais, encerra uma dramática operação de busca que durou quatro dias.
Como tudo aconteceu?
No último sábado (20/06), Juliana tropeçou e despencou cerca de 300 m abaixo da trilha principal, numa região conhecida como Cemara Nunggal. Diagnosticada inicialmente como viva pelas coordenadas captadas por drones, ela passou a noite exposta a condições extremas — sem abrigo, à mercê de chuva, neblina e solo instável.
Por que o resgate foi tão difícil?
- O terreno íngreme e instável impedia o uso de helicópteros, mesmo diante da disponibilização de aeronaves pela equipe local e IBAMA;
- Helicópteros ficaram impedidos de operar devido à neblina e ao relevo perigoso;
- Equipes recorreram a drones, homens de resgate, cordas e até furadeiras para chegar até ela — mas acessou apenas a 650 m abaixo da trilha.
Quem era Juliana Marins?
Mulher de 24 anos, publicitária e dançarina profissional de pole dance, Juliana deixou o Brasil em fevereiro e percorreu países como Filipinas, Vietnã, Tailândia, até chegar à Indonésia. Os amigos relatavam que ela estava “vivendo o sonho de explorar a Ásia”.
Desfecho e reações familiares
O corpo da jovem foi localizado na manhã desta terça-feira. Em nota, a família relatou que ela “não resistiu” e expressou imensa gratidão pelo apoio recebido durante as buscas. O pai de Juliana já havia partido para Bali para acompanhar os trabalhos.
O Itamaraty divulgou nota oficial lamentando a perda e ressaltou as condições adversas enfrentadas pelos socorristas — incluindo mau tempo e solo perigoso .
Liões aprendidas e responsabilidade dos turistas
- Planejamento e segurança: trilhas em áreas vulcânicas exigem condições técnicas, guias com treinamento, equipamentos de trekking e kits de resgate;
- Seguro de viagem e cobertura médica: essencial para eventualidade como acidentes em áreas remotas;
- Implicações legais: organização de viagens internacionais precisa observar protocolos de atendimento de emergência e garantias aos familiares — especialmente em casos de óbito.
Conclusão e reflexos jurídicos
O caso trágico de Juliana traz lições duras para o turismo de aventura: responsabilidade dos guias, avaliação de risco e apoio institucional — como o diplomático e consular — podem ser determinantes para a segurança. A morte em locais remotos gera questões sobre contrato de serviços, seguro e assistência a familiares.
Se você atua com turismo de aventura ou apoia famílias em casos similares, é importante contar com a orientação de um advogado especializado em direito internacional, contratos e cobertura de seguros.
Fonte para confirmação: CNN Brasil – Brasileira encontrada morta após quatro dias presa no vulcão
One thought on “Brasileira encontrada morta no vulcão Rinjani, na Indonésia”