Por que muitas pessoas confundem Seguro de Vida com Previdência Privada?

A cada vez mais a previdência privada tem se tornado uma alternativa importante de investimento para os brasileiros para auxílio em seu futuro. Porém, existem outras modalidades para futuro e segurança que fazem com que as pessoas confundam seus objetivos e regras.

Um desses casos é o seguro de vida. Muitas vezes, as pessoas pensam que seguro e previdência são basicamente a mesma coisa e devem escolher um ou outro para seu investimento mensal.

Para que essa escolha seja feita de forma consciente, é preciso conhecer cada uma dessas opções para que as dúvidas sejam sanadas e a confusão entre os termos não exista mais.

Você sabe de fato o que é Seguro de Vida e o que é a Previdência Privada? Quais são suas particularidades e por que elas podem ser confundidas? Confira mais sobre essas modalidades e não tenha mais dúvidas!

O que é a previdência privada?

A previdência privada é um investimento a longo prazo que visa ser um complemento à aposentadoria. Essa modalidade não está ligada ao INSS, portanto, ela não é obrigatória para funcionários CLT, mas tem sido uma grande alternativa para que as pessoas tenham outra fonte de renda em seus futuros.

Esse tipo de investimento pode ser contratado em bancos ou corretoras diretamente pelos interessados ou podem ser oferecidas por empresas, diretamente aos seus funcionários em forma de benefício.

Na previdência privada é possível que o contratante invista o quanto quiser ou puder mensalmente e seus depósitos devem ser pensados para que seus objetivos sejam atingidos a longo prazo.

As previdências podem ser do tipo PGBL ou VGBL. O PGBL, Plano Gerador de Benefício Livre é indicado para aqueles que possuem renda mais alta e fazem a declaração completa do Imposto de Renda já que os valores pagos podem ser descontados do IR.

Nesse plano, o imposto incide sobre o valor final do resgate, independentemente do valor e tempo em que ele será retirado. Já no VGBL, Vida Gerador de Benefício Livre, ao contrário do PGBL, o imposto incide apenas sobre os rendimentos da aplicação, apenas o que foi acumulado será taxado no momento do resgate.

O que é o seguro de vida?

O seguro de vida é um investimento com objetivo de garantir estabilidade financeira para o indivíduo ou seus dependentes em momentos específicos da vida.

Essa modalidade, diferente da previdência, não serve exatamente como um salário na aposentadoria, mas sim como uma forma de cobertura para situações que podem ocorrer ao longo da vida.

Diferente do que muitos pensam, o seguro não é apenas para morte do segurado, mas podem também ser utilizados em casos de invalidez parcial ou total em decorrência de acidente, doenças graves, despesas médicas, hospitalares e odontológicas, diárias hospitalares, entre outros.

Ao contratar um seguro de vida, o investidor escolhe as possibilidades de sua cobertura e, se necessário, a seguradora fica responsável pelo pagamento da indenização estabelecida caso algum dos sinistros contratados em apólice ocorra.

Em caso de morte, o valor é pago para os beneficiários listados na contratação ou para dependentes legais caso não existam tais denominações. Nesse investimento é possível pagar mensalmente ou apenas uma vez, no ato da contratação.

Quais as grandes diferenças entre as modalidades?

Por se tratar de investimentos para garantir uma espécie de tranquilidade no futuro, o seguro de vida e a previdência privada são confundidas por muitas pessoas.

É importante entender os objetivos de cada uma delas para que elas sejam bem escolhidas e cumpram o papel de acordo com a sua necessidade. Mesmo que pareçam iguais, os dois investimentos têm objetivos diferentes e têm finalidades para diferentes situações.

A aposentadoria privada serve para acumular patrimônio e para ser uma fonte de renda para sua aposentadoria, ou seja, é como um salário para o futuro pós vida de trabalho. Vale lembrar que, em caso de morte do investidor, os dependentes podem resgatar o valor acumulado na previdência.

Já o seguro de vida é um auxílio financeiro que não tem objetivo de fonte de renda futura, mas sim uma espécie de auxílio em casos de necessidades adversas ou patrimônio para ser deixada para seus dependentes, em caso de invalidez permanente ou morte.

Como cada investimento tem seu objetivo, nada impede de ter os dois planos, afinal, um complementa os outros e ambos têm objetivo de garantir segurança financeira no futuro.

Para isso, é preciso entender seu momento financeiro atual, seus objetivos e traçar prioridades. É importante pensar em seu futuro, sua estrutura de família, se existem filhos ou dependentes, se você possui ou existem doenças na família e outras questões que podem te ajudar a entender o melhor para o momento e futuro.

Você já sabia sobre as diferenças dessas modalidades? Você também já se confundiu entre elas? Aproveite que agora sabe mais sobre os investimentos e entenda o que encaixa em sua vida!