Padrasto matou enteada com 16 facadas em Barueri: ele confessa o crime
Padrasto matou enteada com 16 facadas em Barueri e confessa o crime
Diego Sanches, padrasto de Larissa Manuela, de apenas 10 anos, confessou nesta segunda-feira (23) ter cometido o assassinato brutal da menina com 16 facadas em sua casa, em Barueri (Grande São Paulo), conforme confirmou a Secretaria de Segurança Pública. A confissão ocorreu após apresentação de imagens de câmeras de segurança que o identificaram na cena do crime.
Como ocorreu o crime?
O crime ocorreu na manhã do dia 12 de junho. A mãe, Adenúzia Silva, havia saído para o trabalho às 6h, deixando Larissa sozinha em casa. Após retornar às 17h, encontrou o corpo da filha sobre um edredom ensanguentado no quarto. O corpo apresentava ferimentos por faca no rosto, pescoço e tórax, totalizando 16 golpes.
Sinais de premeditação e acesso à casa
Enquanto investigava, a Polícia encontrou imagens de um homem com sandálias similares às de Diego próximo ao imóvel. Além disso, não havia sinais de luta, o que indica que a menina dormia quando foi atacada. A porta da residência estava encostada e sem fechadura.
Confissão e desdobramentos
Diego prestou três depoimentos: no primeiro (13 de junho) e no segundo (16), negou envolvimento. No terceiro (18), tentou apresentar álibis, mas foi detectada inconsistência. Após confrontado com provas, confessou o crime na última segunda-feira (23) .
Em seu depoimento, ele afirmou que a motivação teria sido uma discussão por ciúmes envolvendo a mãe da vítima, Adenúzia. Larissa teria chamado Diego de “corno”, motivando o ataque com a faca, segundo a Polícia .
Implicações jurídicas
Com a confissão, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva por 30 dias, aguardando decisão da Justiça. Diego já está preso em Carapicuíba, podendo ser transferido para um local de maior segurança.
Ele poderá responder por homicídio qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima), além da investigação por possível agressão sexual, conforme relato de outra vítima que compareceu à delegacia após divulgação do caso.
Qual a pena prevista?
- Homicídio qualificado pode resultar em 12 a 30 anos de reclusão;
- Se confirmada agressão sexual, soma-se crime com pena de 8 a 15 anos de reclusão;
- Possíveis qualificadoras agravam ainda mais a punibilidade.
Contexto social e psicológico
Crimes contra crianças por pessoas próximas chocam pela quebra de confiança. Especialistas em Psicologia Forense ressaltam a relevância de avaliar histórico de violência doméstica, agressividade ou comportamento possessivo — e a adoção de medidas protetivas sofreu duras críticas.
Exemplo prático
Imagine um ambiente familiar sem monitoramento efetivo, onde sinais de conflito são ignorados. A tragédia de Barueri escancara a necessidade de intervenções precoces e vigilância judicial em situações de risco.
O que esperar daqui em diante?
O caso seguirá para análise da Poder Judiciário, com possível denúncia formal do Ministério Público. A defesa pode argumentar insanidade ou estado emocional grave para tentar reduzir pena, mas o conjunto probatório favorece a acusação.
Família da criança cobra justiça e a sociedade acompanha o caso com comoção. A prisão preventiva e análise médica por agressão sexual serão determinantes para o curso legal do processo.
Saiba mais no blog jurídico sobre preservação de direitos, medidas protetivas e proteção à infância.
Conclusão
O caso do “padrasto matou enteada com 16 facadas” representa uma tragédia que expõe falhas na proteção de crianças em ambiente familiar. A confissão e os indícios reforçam a necessidade de responsabilização exemplar e medidas preventivas.
Se você atua com Direito Penal ou assistencia à família em casos violentos, é essencial contar com apoio jurídico especializado. Para orientação sobre direitos, proteção à infância e procedimentos criminais, procure um advogado.
Fonte para confirmação: iG Último Segundo – Caso Larissa Manuela: padrasto matou enteada com 16 facadas